quinta-feira, março 23, 2006

Cansei...

Cansei de ver que o tempo passa e nada acontece e nada muda...
Cansei de lutar com as armas que tenho e que nao tenho...
Cansei de esperar o que parece nao existir...
Nada faz sentido.?s vezes penso e pergunto-me se vivo em algum mundo de ilus?o que em nada corresponde á realidade e ? experiencia viva dos sentires...
Cansei da rotina de cada dia... Que parece que nunca mais vou conseguir mudar...
Cansei de chorar e de secar as minhas proprias lágrimas...
Cansei de ficar sózinha e n?o sei para onde virar o olhar...
Queria estender a m?o... Estendo-a... Mas... Cansei...
E nunca alcanço nada...
?s vezes parece que tudo é vazio sem sentido...
Cansei de procurar e n?o encontrar...
Quando vou deixar de olhar para baixo?
Quando vou disfrutar lo brilho do sol?
Estou cansada... e nao quero continuar assim...
Nao quero...

Está a chover...

Hoje o dia acordou bem cinzento. Desde bem cedo que n?o pára de chover... Está frio!!! Só dá vontade de sentar no sofá da sala e ficar a olhar a chuva que cai lá fora... Fechar os olhos e deixar-se afundar nos braços de morfeu... Esquecer que o mundo é mundo e sonhar uma nova realidade, experimentar o que parece impossivel...
Mas a vida nao é só o que queremos. É também o que podemos... A vida n?o é só futuro é presente. Porque desejar o que nao se tem? Ou... Porque nao desejar o que nao se tem? O mote é já antigo e bem conhecido "O sonho comanda a vida!" Eu também tive um sonho... Um sonho que agora se torna realidade e que a cada dia que passa se completa e chega ao ponto de realizaçao plena. Foi por esse sonho que deixei muitas coisas para trás, foi por esse sonho que passei horas sem dormir, que chorei de saudade, que me entreguei e dediquei com afinco. Foi esse sonho que me disse "Vai em frente!" E agora aqui estou, quase a ponto de dar por completo um sonho e a precisar de sonhar mais e mais...

quarta-feira, março 22, 2006

Uma noite mal dormida...

Afinal nem a constipaç?o ajudou a manter os olhos fechados, nem a febre e as dores de garganta me deixaram dormir. Já lá dizia o ditado "Um mal nunca vem só!" Algumas das pessoas que conheço seguramente olhariam agora para mim com vontade de mandar-me calar, outras acenaríam a cabeça consentindo e lembrando-se da sua própria experiencia e deixando vir á tona mil memórias algures escondidas...
Ainda assim, o sol acordou sorridente e reina no séu azul, por onde passeiam algumas nuvens esbranquiçadas... Afinal já é primavera!!!
Mas mesmo assim, só tenho vontade de dizer como a minha sobrinha "No quiero... No!" Que estranha sensaç?o esta de querer ficar afastada do mundo. Do mundo? Qual mundo? Afastada do mundo já eu estou desde que me dediquei a livros e mais livros (alguns velhos e cheios e pó). Já n?o falta muito... Força... Tu és capaz... Se chegaste até aqui!!!! Podes ir adiante!!!
Afinal poder é querer!!! E o que quero?

terça-feira, março 21, 2006

Watching the clouds

Waching the clouds of the sky,
They look ever so mucha like yesterday's clouds,
But they are not the same;
They move gently or swirl wildly
They turn from white to gray to black and back again,
Sometimes they even disappear from sight.
Broadly speaking, you can identify different kinds of clouds -
Cumulus. cirrus, tratus, altostratus-
Categories of clouds for scientific purposes;
But oh how little do those categories tell you
About the clouds that pass today.
Categories are great deceivers -
Good for simgle teaching and communicacion,
But ever so deceptive when it comes to knowing clouds.

by Mary Moore

segunda-feira, março 20, 2006

Porque aí vem a Primavera...

domingo, março 19, 2006

Uma criança, um nome

Era uma vez um menino chamado "Era uma vez". Por que sería que sua m?e lhe deu esse nome? Todo mundo perguntava e ele n?o compreendia. A m?e de Era uma vez, apenas dizia que era um lindo nome que ela escutou no rádio.
Um dia, Era uma vez começou a se lembrar dos amigos da escola que também tinham nomes esquisitos como o seu: Micael, Maike, Ueliton, Diones, Dionatas, Elvis Lennon, 1-2-3, 1-2-3-4, Maniluana,
Bariane
, Dayg Liry, Garcy Kelly, e se perguntava sem parar, o por que do escriv?o do cartório deixar fazer tais registros? Permitiam que tantas crianças crescessem tristes, com vergonha do próprio nome! Tudo por preguiça de explicar a m?e ou ao pai, que isso n?o era nome que se desse a um pequenino. Tanto nome bonito, Jo?o, Carlos, Mónica...
Carregar esse peso, n?o era tarefa t?o fácil. Ele sabia disso e cada vez que alguém perguntava o seu nome, ficava morto de vergonha. Cochichava, falava bem baixinho, olhava para o ch?o, timidamente. O interlocutor sempre pedia para que ele repetisse, pois n?o havia entendido: Simmm! Fala mais alto, menino!
Como aquilo doí­a!
Um nome pode trazer traumas e nem todo mundo tem dinheiro para pagar um advogado e trocar esse selo.
Era uma vez era uma criança triste. N?o conhecia nenhum xará daquele seu nome que a m?e escutou no rádio.
Ent?o, teve uma grande ideia: adotar outro nome, mesmo que só da boca para fora. Chamar-se-ia Zev Amu Are, seu nome escrito ao contrário e diria para todo mundo que era seu nome em árabe.


Autor: Claudia Villela de Andrade